Muda de vida se tu não vives satisfeito*

Quanto mais coisas faço, mais coisas saparecem para fazer. Renovar a imagem deste blog foi também uma oportunidade para reler alguns dos últimos posts e perceber que, claramente, sou chata. Simples assim. Os últimos meses de 2013 foram dedicados a reclamações exaustivas do tempo que teimava em escassear. Em 2014, nem cá pus os pés. É coisa de filha aluada, não visitar a casa. Até aqui tudo bem. Mas regressar para fazer queixinhas é chato. E, no entanto, cá estou eu de novo. 

Quando me perguntam se sei o que vou fazer, não posso responder que sim. Sei que é o que quero fazer, e isso é suficiente. Precisava de mudar. Precisava de querer escrever sobre coisas menos chatas. De vir desabafar com o word sobre todos os projetos que não passaram disso. Não estava à procura de um emprego novo. Queria uma vida nova, e o desafio veio de arrasto, como não poderia deixar de ser. Ainda não tive tempo para ficar nervosa. Não vou ter como pensar muito nisso. Acontece tudo esta semana: amanhã, com um fecho para o qual sei que posso contar com a ajuda dos colegas; sexta-feira, num início que acontece apenas pelos meus pés, e de cabeça erguida. 

Pelo meio, o desejo é o de dormir toda a quinta-feira. Ficar de pijama, sem qualquer tipo de compromisso, e não sair da cama se não em casos de absoluta necessidade. Ver séries o dia inteiro. Por mim, começo quinta a acompanhar - finalmente - a Guerra dos Tronos, e só largo quando o dia (ou os episódios) terminarem. Escrevo e sinto-me a salivar, qual Silvestre para Tweety. Parece absolutamente inatingível e, no entanto, com toda a sua simplicidade, é tudo o que eu quero. 

Já por agora, a promessa é outra: a de que este será, durante um bom tempo, o último post sobre as poucas 24 horas do relógio. 

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