No Jumbo, à hora de almoço. Sandes e bebida, dois euros e noventa e nove. Diz que é promoção, menu gastronomia. Trago lanche também. Chego à caixa, daquelas em que passamos nós os artigos, para ser mais rápido. Então e agora? A sandes tem o código original, um euro e noventa e nove. A bebida, um autocolante grande a tapar as barras. Boa tarde, desculpe, como é que se passa esta bebida? Faz parte de um menu. A resposta, tremida de apressada, e de quem está pouco confiante: Basta passar a sandes. Ora então, mas se a sandes é menos um euro que todo o menu, a quem pago a outra moeda? Esperta que sou, lá chamei a senhora à atenção. E foram vinte minutos, vinte minutos de telefonemas, patinadores, colegas que não atendiam na gastronomia, e outras que vieram de outras caixas, para ajudar. Vinte minutos para passar a porcaria de um código. E para pagar mais. Um euro a mais.
E eu nem queria mesmo a Coca-Cola. Trouxe porque sim, porque fazia parte do menu e estava fresca.