Boho Food


Quem me conhece mesmo bem, e tem a dura missão de conviver comigo diariamente, sabe que, frequentemente, digo que sim a mais ideias do que aquelas que sou capaz de concretizar de uma só vez. Em teoria. Na realidade, acabo por dar vazão a tudo, mais ou menos atrapalhada - sempre mais - e só dou conta daquilo em que estou metida ao fim de rogar duas ou três pragas à minha personalidade. Por mim, 'escolha' era palavra a banir do dicionário: e venham os negócios de roupa, de culinária, de design de blogues, os cursos de moda, costura, marketing digital e os workshops de fotografia ou aprendizagem de novas línguas. Por mim, todo o tempo seria dedicado à conclusão daquele projeto mais que especial: o livro. E já agora, só porque há que lembrar que é isso que me garante um ordenado, continuava a trabalhar. Por mim, era um tudo. E, quase sempre, acabo por tentar ser, sem saber bem como existir de outra forma qualquer. Ora, isto, como calculam, deixa-me tempo zero para tudo o resto. Talvez por isso sinta, cada vez mais, necessidade de organizar a minha vida (em caixas e horários, e por cores, como eu nunca faço). Aliás, Marta seria, num mundo ideal, antónimo de organização. Mas não pode. Não pode mesmo. 

Já fui buscar caixinhas ao IKEA e à MUJI (para maquilhagem e acessórios). Comprei um dossier da Popota no Continente (porque o cor-de-rosa, tenha a idade que tiver, vai sempre alegrar-me). Até ando de agenda de um lado para o outro, vinda de França com a irmã. E, assim sendo, posso ou não posso dizer-vos que ando a magicar um novo projeto?

Para o Natal. E para estômagos felizes.
No ar, a partir do próximo sábado, quando muda a hora.

Adenda: Ou do primeiro de novembro!
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