Só falam da gravidez e do bebé.
Só abrem o painel de edição do blogue para comentar o avanço da tese.
A última, já sou.
Falando nisso, vinha aqui para mais uma reflexão profunda sobre a minha mais recente descoberta. Isto de observar o meu comportamento de rejeição a um trabalho em que eu, e eu só, por livre e espontânea vontade decidi fazer e, pasmem-se, pagar (que um mestrado dá para ir umas quantas vezes encher o carro ao Continente) tem muito que se lhe diga. Já me estou a topar. Aos poucos e poucos, vou enganando as minhas manhas e contornando os disparates a que me proponho. Por exemplo, hoje percebi, perfeitamente, que a única forma garantida de escrever algo que se aproveite, com uma produtividade de topo, daquelas que me faz dormir descansada da vida, é não fazer absolutamente nada nas horas anteriores. Se chego a casa e abro logo o word é certo e certinho que, por muitas horas que olhe para ele, nem um ponto final aparece a mais. Ontem foi assim. E o resultado foi acordar, esta manhã, ainda o sol não tinha nascido, preocupada e com vontade de abrir o computador, ainda de olhos fechados.
Dia 17. Fixem todos. Dia 17.