No pain, no gain



Gosto mesmo muito de saldos. Regra geral, mesmo ao longo do ano, fico feliz é quando trago para casa verdadeiros achados a preços que ninguém acharia ser possíveis. Gatafunho nas lojas, espreito tudo, comparo as mesmas marcas em diferentes espaços e uso e abuso do melhor que o comércio de rua tem para oferecer. É incrível como se encontram coisas realmente semelhantes e, por vezes, de qualidade superior, muito mais baratas por não possuírem o mesmo nome na etiqueta. É claro que compras assim ocorrem 1 em cada 1000 vezes, mas é exactamente por isso que sabem tão bem. Misturar o novo com o usado, o de hoje com o que já tem alguns anos e aquele elemento especial, que nos custou o olhos da cara, com a peça em promoção, é aquilo que permite a existência de combinações simplesmente perfeitas.

Por essas e por outras, gosto ainda mais dos segundos saldos, moda dos últimos tempos, atrás da crise e mesmo rente aos preços mínimos para a subsistência dos espaços. É claro que que sim, que é muito mais complicado arranjar algo, que já está tudo escolhido, que as pessoas parecem loucas e que o que sobra serve a duas e três de nós ao mesmo tempo. A paciência, contudo, é a moeda de troca que mais falta faz na carteira nesses dias, e aquela que melhores compras permite. E digam o que disserem: só apanha a correria, loucura e desarrumação quem quer. Estar à porta do centro comercial logo às 10 da manhã pode não ser a melhor opção para um sábado, ou sair do trabalho e passar por lá, mesmo à hora de jantar, é coisa que não apetece a todos. Mas a verdade é só uma: eu nunca ando aos encontrões, chego à caixa e tenho no máximo uma pessoa à frente para pagar, experimento sem confusões e se não há o meu tamanho, quem me está a atender consegue perfeitamente tentar ajudar, porque não tem mais duzentos pedidos iguais.
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