De há uns tempos para cá tenho absorvido todos os pequenos vislumbres de um sonho antigo que insiste agora em ganhar forma. Sem motivo ou explicação, a meio da noite, entre dezenas de pessoas na mesma carruagem de metro, enquanto a chuva cai no pára-brisas ou sempre que a minha mente vagueia para longe. E aos poucos e poucos tudo se constrói, as coisas assumem contornos mais reais e cada pequena descoberta, cada novo detalhe, são lembranças constantes de que é possível. Vou viver o sonho e contar-vos como foi; e de hoje a um ano, aqui mesmo, marcamos encontro.