Se eu quisesse, seria impossível...


Mas como eu torci o pé e fui obrigada, não me apetece nem um bocadinho. É que isto de estar em casa fechada, sem nada para fazer, com o sol que está lá fora, os saldos pelas lojas, os passeios por dar e a praia por descobrir, não se faz. Como se não bastasse, ontem ao almoço, ainda me atirei descontraidamente (atirar é a palavra) para a cadeira que estava à mesa. Pois que a cadeira não estava era tão perto quanto calculei e caí no chão, bati com as costas e deixei o cotovelo negro.

Valha-me o pequeno-almoço na cama, o croissant e a companhia dele, que veio para cá e passou o dia preocupado com a altura e posição do meu pé.
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