Coisas que os homens nunca vão perceber


Qualquer mulher que se preze perde, em média, vinte minutos da sua manhã a escolher o que vai vestir. No mínimo. Nos dias mais difíceis, acresce o despe, veste, atira para cima da cama e o "vou trabalhar de pijama". E se tudo isto acaba, necessariamente, com as primeiras calças que experimentámos e com o casaco que se deixou no carro, sabemos de imediato que o dia vai correr mal, porque que temos imensa roupa e nada para vestir. Não há outra hipótese se não correr para as lojas mais próximas com alguma urgência*. É matemática.

É por isso que não compreendo a cara de espanto deles quando me perguntam se amanhã os acompanho e eu respondo que depende: depende se escolher uma roupa que me agrade, se tiver mais tempo para me arranjar do que hoje e se não tiver que vestir a primeira coisa que encontro porque já acordei atrasada. Eu queria muito ser daquelas espécies perfeitas que decidem o que usar no dia anterior e não mudam de opinião por nada do mundo, mas nada feito.

*É claro que nem sempre se sucumbe aos instintos. Qualquer mulher que se preze faz também contas à vida antes de andar a gastar como se não houvesse amanhã.
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