Amanhã a empresa faz 25 anos. É dia de jantar pipi, vestido certo e salto alto. A minha vontade é ir de pijama, levar uma almofada e dormir por perto para o dia seguinte.
Adoro festas. Há poucas coisas que eu tanto goste como uma boa festa. Mas quando não estou para aí virada, porque não durmo mais do que quatro horas e meia por noite há já quase duas semanas, nem adianta tentar dar-me a volta. É preciso estarmos na disposição para nos aperaltarmos, para queremos escolher o acessório certo e para ter vontade de usar maquilhagem sem ser para disfarçar as olheiras. E eu não estou.
Vou aproveitar na mesma, sorrir na mesma e aparecer igualmente bem. Acredito que me vá divertir, tirar algumas fotos e desfrutar da noite diferente, da quebra de rotina. Todavia, tivessem pegado em mim há uns tempos atrás e estaria eu a experimentar vestido atrás de vestido, de modo frenético, numa qualquer loja - ou em várias -, compondo mentalmente todo um conjunto que do pé à orelha não teria por onde falhar.
Hoje, não sei ainda bem o que vou estar a usar. Faltam menos de 24horas e a opção que tenho está larga na cintura, é sem graça e faz-me algum frio. Os sapatos ainda não foram usados - sempre bom para criar bolhas à primeira - e o cabelo anda revoltado com a vida.
E no fim de contas...who cares?
