Bla, bla..boom!!


                                                                               Dane Cook e Jessica Alba em Good Luck Chuck

Não sou muito de desafios: a maior parte das vezes esqueço-me de lhes dar seguimento e quando dou por ela já passou tanto tempo que nem faz sentido responder-lhes. É mais distracção aguda do que qualquer outra coisa. Há-os engraçados, divertidos e que nos deixam realmente com vontade de responder. Há. Mas são raros. Os "desafios" começam a banalizar-se no mundo dos blogs tal como aconteceu nas caixas de correio electrónico há uns tempos, com os fowards indetermináveis de e-mails que nos trazem powerpoints com florzinhas e ameaçam destruir-nos a vida se não os reencaminharmos para 5000 pessoas naquele exacto momento.

Todavia, o Ricardo, do Bla, Bla...Blog? lembrou-se de uma coisa gira. Eu, pelo menos, achei-lhe piada, porque me deixou a pensar. E, por isso, por muito tempo que já tenha passado desde o dia em que me desafiou, eu não me esqueci. Hoje andei a varrer-lhe o blog (pelo meio fui rindo com os posts) e cheguei onde queria:


"O desafio inerente a este selo é simples.

1. mostrar o selo;
2. escolher 5 pessoas a quem dar o selo;
3. Como o selo é um balão de fala... olha quero que sejam imaginativos e digam no vosso blog "qual seria o motivo mais provável para irem parar ás bocas do mundo?". Acham que iam ser falados por fazer o pino um mês seguido? por assaltar bancos vestidos de sailor moon? sejam imaginativos! xD"

Eis a minha - nada ponderada - resposta: Há pouco menos de um mês ia a desviar o cabelo da cara enquanto andava e falava. Quando dei por mim, bati contra um poste. Os meus irmãos não se cansam de contar que, numa vida não muito distante, ao lavar as mãos antes de dormir, optei pela pasta de dentes em vez do sabonete na pele, e pelo contrário na escova (não sabe bem). Os meus colegas de trabalho, nomeadamente, o que passa o dia a trabalhar à minha frente, acha que sou uma pessoa estranha porque as situações supracitadas me acontecem frequentemente. Tanto que, segundo ele, e mais meia dúzia de pessoas que me aturam repetidamente, me poderia tornar num caso de estudo. A minha mãe, a minha própria mãe, acha que sempre que algo se estraga em minha casa sou eu que tenho a culpa. Digamos que tem razão apenas cerca de 90% das vezes. Tropeço e caio sempre em sítios públicos. Dou uns soluços - às vezes tão altos - que costumam assustar as pessoas. Não há quem veja Good Luck Chuck comigo por perto e não teça paralelismos entre a personagem interpretada por Jessica Alba e a minha pessoa (ver aqui).

Como tal, penso realmente que, no fundo, nada mais do que aquilo já faço no meu dia-a-dia, com toda a naturalidade e alegria que me são inerentes, me faria ir parar às bocas do mundo. Não é necessário qualquer tipo de esforço para que as coisas mais estranhas me aconteçam - a mim, e ao carro, que insiste em ficar sem travões mesmo quando na oficina dizem que está óptimo, e em acender a luz da reserva quando tem o depósito cheio.

Bastava uma câmara na minha vida e estava feito. Era a logo a Cherry nas bocas do mundo.
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