E eleger implica uma escolha.
Mas há tantos que ainda não o fazem e outros mais que desistiram de o fazer. E depois ouvem-se comentários que exprimem um "tanto faz, um ou outro é igual", porque se pensam em caras, simpatias e empatias. Faltou o voto no partido que se quer, e que deu antes lugar à cruz do contra. É a mesma história de quem não é verde por preferência sportinguista, mas de quem se diz anti-benfica.
E essas coisas dão-me a volta ao estômago. Porque mudar de rumo não é necessariamente mudar de rosto; e porque os rostos não são todos iguais. Para onde é que foram as leituras dos programas dos partidos, a reflexão ideológica e o pensamento sobre os diferentes tipos de política? Não foram, com certeza.