Loved it!


Polly Pockets! Tinha uns iguais aos da imagem e adorava. Onde é que hoje, um pai, com um mínimo de juízo, deixa a criança brincar com bonecas mais pequenas do que um caroço de cereja?* Não deixa. Viria logo a ASAE inspeccionar as instalações para encontrar pó debaixo dos micro-sofás. Ou a Deco; a Deco para defender o consumidor dos perigos indetermináveis e com risco de morte que o brinquedo representa. A protecção de menores e os tribunais. Os grupos de defesa do tradicional, os revoltados pelas imposições da sociedade e os pais que só querem estar quietos. Vinha tudo, metia-se tudo ao barulho e, sem se perceber bem como, acabaria por ser o consenso em torno da aprovação dos polly pockets a decidir o Orçamento de Estado.

Mas os pais não deixam. E elas também já não querem. A não ser que sejam polly pockets super sónicos, sorridentes e personalizáveis; que funcionem na consola da moda. Assim até é capaz de ser fixe. Mas os primeiros é que eram giros à brava, cor-de-rosa e fofinhos.

*Confesso: engoli, pelo menos, três.
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