Porque nem só de mim, dos meus pensamentos, comentários, confissões ou palavras soltas que me apetecem, vive este blog (ok, até é capaz de viver); hoje estou aqui para prestar serviço comunitário e esclarecer as vossas já elucidadas mentes brilhantes.
Pois que foi descoberta a molécula da ressaca. Leram bem: a molécula da ressaca, daquela sensação estranha ao acordar - que segundo testemunhos reais pode durar até uma semana - de náuseas, dores de cabeça, apitos que ecoam no nosso cérebro e outros tantos que tais. "Como é que se descobriu tal coisa?" - perguntam vocês. Aparentemente, foram usados, para que se pudesse estabelecer uma comparação com o cérebro humano, nada mais, nada menos, do que simpáticos, viscosos e agradáveis vermes.
Ora, analisemos o momento e o que está em jogo neste estudo, até agora: ressaca, vermes e pessoas.
Dizem os peritos que os bichos reagem de uma forma idêntica à nossa "às intoxicações ou dependências a álcool". E eu penso para com os meus botões: como é que eles terão conseguido embebedar o verme? Só por isso, tiro-lhes o chapéu. Não é qualquer um que leva uma lombriga daquelas para um bar. Enfim, que há génios por este mundo fora, há.
De qualquer modo, suspeito do fundo do meu coração que esta coisa toda faz parte do sentido de humor dos malandros dos investigadores. Tantos anos a ouvir que os irmãos macacos, gorilas e chimpanzés são tal e qual os homens (sei de uns que nem consigo distinguir, tal a semelhança), para que quando seja preciso estudarem algo realmente interessante vão buscar uma Caenorhabditis elegans (sim, é o nome da minhoca que bebe até cair para o lado).
Isto assim nem com Papa lá vai. E falando nisso, que bicharoco deveríamos associar ao senhor?
Notícia completa e isenta de qualquer tom jocoso aqui.