
Continuando...
Fiquei em casa a apreciar a manhã na cama e a tarde tranquila. Não fiz nada do que achei que ia fazer por ter um tempinho livre; é o costume. Soube bem. E agora, perguntam vocês, porque é que eu acho relevante fazer um post para dizer que estive em casa, sem que nada de especial tenha acontecido. E eu, simpática, respondo: há mais nesta história do que aquilo que estou a contar. Vamos recuar um bocadinho, até uma conversa mais ou menos assim:
A.: M., amanhã podes tirar o dia para ti, aproveita para descansares!
I.: Não vais levar a M. contigo para a empresa do paginador?
A.: Eu não, coitada da rapariga, que tortura. Já eu não estou lá a fazer nada. Não são precisas duas pessoas para olhar para o trabalho dos outros.
I.: De facto, tens razão.
(...)
A.: M., fica então combinado, vou avisar o chefe, amanhã aproveita por mim. Sempre ficas em casa não é?
M.: (enquanto a razão tentava avisar a boca que ia sair um tremendo disparate): Se quiseres, posso ir contigo na mesma!
Escusado será dizer que se marcou tudo para eu ir com a A. Ela, querida (já tinha dito que era uma querida?), achou que eu não tinha que acordar cedo e disse-me só para aparecer à tarde. Eu, em casa, já muito arrependida e com toda a gente a chamar-me nomes feitos enquanto gozavam o prato, lembrei-me de lhe mandar uma sms para ir trabalhar antes de manhã. "Ao menos ficava com a tarde livre", pensei, sentindo-me subitamente inteligente por não estar a estragar tudo. Claro que a super querida da A. respondeu algo como: "Tira mas é o dia, aquilo é aborrecido!". E eu, à segunda, já não disse que não.
A minha mãe sempre me disse que quando não sabemos o que dizer mais vale manter a boca fechada. Lesson learned.
Obs: Todas as perguntas a propósito do post anterior foram respondidas na pop-up dos comentários.